terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Táctica do caldeirão, também conhecida como Táctica do bode

Era uma vez um homem sábio que vivia numa pequena povoação. A dada altura uma mulher infeliz decidiu ir ter com ele, para lhe pedir um conselho. Ela vivia numa pequena casa, onde mal cabiam o marido e as duas crianças. Acontece que os pais de seu marido ficaram numa situação difícil, não tendo mais onde viver. Sendo boa, ela deixou que eles se mudassem para a casa já de si lotada. Não demorou muito para que a situação ficasse complicada. "O que devo fazer?", perguntou ela ao sábio. Ele alisou a barba, pensou um pouco e perguntou: "A senhora tem um bode?". "Sim", ela disse, "mas o que isso tem a ver com o meu problema?". "Eu sei o que fazer - leve o bode para dentro de casa uma semana e depois volte aqui". Ela seguiu o conselho relutantemente, mas já que ele era um sábio... Passada uma semana as coisas pioraram. Cada vez que o bode se virava, os seis moradores tinham que mudar de lugar. Era impossível dormir. A senhora em prantos, resolveu voltar ao sábio. "Estou muito pior do que antes" disse ela e lhe contou toda a história.

Ele mais uma vez alisou a barba, pensou um pouco e perguntou: "A senhora tem galinhas?". "Sim", ela disse, "mas o que isso tem a ver com o meu problema?". "Eu sei o que fazer - leve as galinhas também para dentro de casa por uma semana e depois volte aqui". Mais céptica do que nunca, ela novamente seguiu o conselho do sábio. Após uma semana, histérica, ela voltou. "Você é louco", disse ela. "Os seus conselhos não valem nada. Agora é impossível viver em minha casa. O bode se vira, as galinhas voam, os hóspedes tossem, as crianças acham penas na sopa e eu chateio-me todos os dias com meu marido. É tudo culpa sua!". Calmamente o sábio alisou sua barba, pensou mais um pouco e disse: "Cara senhora, tente mais uma coisa quando voltar para casa. Retire as galinhas. Retorne aqui em uma semana". "Esse homem maluco", pensou. Mas por via das dúvidas, decidiu seguir o conselho pela última vez. Após uma semana ela voltou. "Como se sente, minha senhora?" ele perguntou. "Isto é ridículo, mas me sinto um pouco melhor agora que as galinhas estão fora da choupana". Ele ouviu o comentário e disse: "Tenho a solução final para seu problema. Tire o bode". A senhora tirou o bode e viveu feliz para sempre com seu marido, crianças e sogros."
É desta maneira que negociadores experientes conseguem levar vantagem em seus negócios. Eles criam dificuldades artificiais (o bode) e lentamente vai retirando uma por uma, dando a impressão que está fazendo uma concessão dolorosa. Experimentem utilizar esta técnica ficará surpreendido com os resultados.

sábado, 22 de janeiro de 2011

A parábola dos pães

Dois mercadores haviam terminado de realizar suas vendas e estavam voltando à sua cidade. Um deles era um negociador eficiente e eficaz, que sempre procurava obter o máximo possível para si, mas sempre com justiça. O menor caminho que existia até sua cidade passava por um deserto. No meio do caminho encontraram um Sultão que tinha sido assaltado e estava faminto. Assim que os avistou foi logo dizendo: "Vocês têm algo que eu possa comer? Vou retribuir em ouro tudo o que me fornecerem". Um dos mercadores disse: "Tenho comigo cinco pães, mas preciso comer ao menos parte deles até chegar à próxima cidade". O outro complementou: "E eu possuo apenas três, mas também posso reparti-los". "Óptimo, disse o milionário, quando chegarmos à cidade darei oito moedas de ouro em troca dos pães". Assim foram andando até que finalmente atingiram o seu destino. Assim que lá chegaram os dois foram recompensadas. Ao que fornecera três pães foram entregues três moedas de ouro, ao outro cinco.

Na sua opinião, a divisão foi justa?

Pois bem, aquele que entrara com cinco pães, o negociador eficiente e justo, não concordou. "A divisão não está correcta. Eu tenho direito a sete moedas e meu companheiro de viagem a apenas uma", afirmou. Nem o Sultão nem o outro mercador entenderam a lógica da nova divisão. Ambos exigiram uma explicação, pois se um entrara com cinco pães e o outro com três era justo que este fosse o número de moedas destinadas a cada um. A nova divisão proposta à primeira vista parecia um despropósito. Calmamente o primeiro mercador explicou ao xeique e ao outro viajante. "Enquanto andávamos pelo deserto, cada vez que queríamos comer dividíamos os pães em três partes. Destinávamos então uma a cada um de nós. Pois bem, o meu companheiro que possuía três pães, ao dividi-los contribuiu na realidade com nove pedaços. Eu que estava de posse de cinco, contribui com quinze. Os nove pedaços fornecidos pelo nosso companheiro, mais os quinze que forneci totalizaram vinte e quatro pedaços. Como sempre que um de nós comia um pedaço de pão, todos os demais também os consumiam, na realidade tocou a cada um, um terço dos vinte e quatro pedaços, ou oito pedaços de pão. Pois bem, nosso companheiro de viagem que entrara com três pães, ou nove pedaços e comera oito, na realidade somente contribuiu com um pedaço para o consumo do xeique. Eu que possuía cinco pães ou quinze pedaços também consumi oito. Por isso, na realidade, forneci sete para saciar a fome do Sultão. É justo, portanto, que as moedas sejam divididas desta forma, ou seja, a mim tocam sete moedas e ao meu companheiro de viagem uma". Fascinado o Sultão entregou as sete moedas ao matemático. Como forma de não frustrar o outro viajante deixou-o ficar com as três que lhe destinara originalmente.

Avaliação de Desempenho

O dono de um talho foi surpreendido pela entrada de um cão dentro da loja.
Enxota-o mas o cão volta a entrar. Volta a enxotá-lo e repara que o cão traz um bilhete na boca.
Apanha o bilhete e lê: 'Manda-me 12 salsichas e uma perna de carneiro, por favor?'
Também repara que o cão tem na boca uma nota de 50 euros. Avia o cão e põe-lhe o saco de compras na boca.
Impressionado e, como estava para fechar, resolve seguir o cão. O cão desce a rua, chega aos semáforos e, com um salto, carrega no botão para ligar o sinal verde. Aguarda a mudança de cor do sinal, atravessa a rua e dirige-se à paragem dos autocarros. O talhante estava perplexo! Na paragem, o cão observa o painel dos horários e senta-se no banco, aguardando o autocarro.
Chega um autocarro, o cão vai à sua frente verificar o número e volta a sentar-se no banco.
Chega outro autocarro e, verificando que era aquele o número certo, entra.
E o talhante, de boca aberta, também entra para seguir o cão..
Algumas paragens depois, o cão fica em pé nas patas traseiras e carrega no botão de stop, para mandar parar o autocarro e sempre com as compras na boca. O talhante e o cão caminham pela rua, quando o cão parou à porta de uma casa e pôs as compras no passeio. Vira-se um pouco, correu e atirou-se contra a porta. Repetiu o acto mas ninguém lhe abre a porta. Contorna a casa, salta um muro e, numa janela, começa a bater com a cabeça no vidro várias vezes, retornando para a porta.
De repente, aparece um tipo enorme a abrir a porta e começa a bater no cão.
O talhante corre até ao homem, tenta-o impedir de bater mais no cão e diz-lhe bastante indignado:
'Óh homem, o que é que está a fazer? O seu cão é um génio!'
O homem responde: 'Um génio? Já é a segunda vez esta semana que este estúpido cão, se esquece da chave!'
Moral da história:
Podes continuar a exceder as expectativas, mas... a tua avaliação depende sempre da competência e exigência de quem avalia.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Banqueiros

Uma tarde um famoso banqueiro ia na sua "limusina" quando viu dois homens na berma da estrada comendo relva.
Ordenou ao seu motorista que parasse e saindo perguntou a um deles:
- Porque estão a comer relva?
- Não temos dinheiro para comida. - disse o pobre homem - Por isso temos que comer relva.
- Bem, então venham a minha casa e eu vos darei comer - disse o banqueiro.
- Obrigado, mas tenho a minha mulher e dois filhos comigo. Estão ali, debaixo daquela árvore.
- Que venham também - disse novamente o banqueiro.

Voltando-se para o outro homem disse-lhe:
- Você também pode vir.
O homem, com uma voz muito sumida disse:
- Mas, Senhor, eu também tenho esposa e seis filhos comigo!
- Pois que venham também - respondeu o banqueiro.

Entraram todos no enorme e luxuoso carro. Uma vez a caminho, um dos homens olhou o banqueiro e disse:
- O senhor é muito bom. Obrigado por nos levar a todos!
O banqueiro respondeu:
- Meu caro, não tenha vergonha, fico muito feliz por fazê-lo!
Vão ficar encantados com a minha casa... Só a relva tem mais de 20 centímetros de altura!

Moral da história:
Quando pensares que um banqueiro te está a ajudar, pensa duas vezes.

domingo, 9 de janeiro de 2011

Frases sobre Universo

"Nada no universo é insignificante." (Friedrich Schiller)
"A matemática é o alfabeto com qual, Deus escreveu o universo."(Galileu Galilei)
"O homem é um pedaço do universo cheio de vida." (Ralph Waldo Emerson)
"As duas coisas infinitas: o Universo e a tolice dos homens." (Albert Einstein)
"Em um Universo que já tem 10 ou 15 bilhões de anos, estamos constantemente esbarrando em surpresas." (Carl Sagan)
"Casei-me com o riso, cujo som é o mais civilizado do universo."(Peter Ustinov)
"O pensamento lógico pode levar você de A a B, mas a imaginação te leva a qualquer parte do Universo." (Albert Einstein)
"O universo é a mudança, a vida é o que o pensamento faz desta mudança." (Marco Aurélio)
"Penso que estamos vivendo ainda na Pré-História do entendimento do universo." (Ulya Prigogine)
"Sem Deus, o universo não é explicável satisfatoriamente." (Albert Einsten)
"O universo não foi feito à medida do ser humano, mas tampouco lhe é adverso: é-lhe indiferente." (Carl Sagan)
"A própria vida é o mais alto precioso de todos os tesouros do universo. Mesmo os tesouros do universo inteiro não podem igualar ao valor de uma única vida humana. A vida é como uma chama, e o alimento como o óleo que lhe permite queimar." (Nitiren Daishonin)
"A razão da eterna evolução do universo é que todas as coisas se movimentam em perfeita ordem." (M. Okada)
"Em todo o universo, nada existe de mais parecido com Deus que o silêncio." (Eckhart)
"A oração é a energia da vida, permeando todo o universo e tornando-se força motriz para a mudança." (Daisaku Ikeda)
"A arte é a contemplação: é o prazer do espírito que penetra a natureza e descobre que ela também tem uma alma. É a missão mais sublime do homem, pois é o exercício do pensamento que busca compreender o universo, e fazer com que os outros o compreendam." (Auguste Rodin)
"Alguns cientistas acreditam que hidrogênio, por ser tão abundante, é o elemento básico do universo. Eu questiono este pensamento. Existe mais estupidez do que hidrogênio. Estupidez é o elemento básico do universo." (Frank Zappa)
"Diante da vastidão do tempo e da imensidão do universo, é um imenso prazer para mim dividir um planeta e uma época com você." (Carl Sagan)
"A fé não é saber qual é o mistério do universo, mas sim a convicção de que existe um mistério e que ele é maior do que nós." (Rabino David Wolpe)
"Alguma coisa misteriosa nesse universo é cúmplice dos que só amam o bem." (Simone Weil)
"A força mais potente do universo? - A fé." (Madre Teresa de Calcutá)
"Deus não joga dados com o Universo." (Albert Einstein)

sábado, 8 de janeiro de 2011

Qual a parte do corpo é mais importante?

Há muito tempo atrás meu avô me perguntou:
- Qual era a parte mais importante do corpo?!
Eu achava que o "som" era muito importante para nós seres humanos então, eu disse:
- As minhas orelhas, avô!
- Não, disse ele. Muitas pessoas são surdas. Mas continue pensando sobre este assunto. Em outra oportunidade, eu volto a lhe perguntar.
Algum tempo se passou até que meu avô perguntou outra vez. Eu havia pensado bastante e imaginava ter encontrado a resposta correta. Assim, desta vez eu lhe disse:
- A visão é muito importante para todos, então devem ser nossos "olhos". Ele me olhou e disse:
- Você está aprendendo rápido, porém a resposta ainda não está correta. Porque há muitas pessoas que são cegas!!
Eu havia errado outra vez! Continuei minha busca por conhecimento ao longo do tempo. Meu avô voltou ao assunto várias vezes, mas a cada resposta minha ele me respondia:
Não...! Porém, você está ficando mais esperto a cada ano.
Então, um dia meu avô bateu as botas "pra o além". Todos estavam tristes, todos choravam. Até mesmo meu pai, que eu nunca havia visto chorar. Minha mãe olhou para mim quando fui dar o meu adeus ao avô, e me perguntou:
- Você já sabe qual a parte do corpo mais importante? Fiquei um tanto chocado por ela me fazer a pergunta justamente naquele momento. Sempre achei que era apenas um jogo entre nós dois.
- Hoje é o dia em que você necessita aprender esta importante lição, disse ela. Ela me olhou de um jeito que só uma mãe pode fazer e falou:
- Meu querido, a parte do corpo mais importante são seus ombros.
Intrigado, perguntei:
- Porque eles sustentam minha cabeça?
- Não, respondeu ela, é porque podem apoiar a cabeça de um amigo ou de alguém amado quando eles choram. Todos precisam de um ombro para chorar em algum momento de sua vida. Naquela ocasião eu descobri qual a parte do corpo mais importante. Descobri, também, naquela época que é importância de ser "simpático" à dor dos outros. Porque naquela hora, quem precisou de um ombro fui eu.

Texto recebido por e-mail.